Dicas para melhorar sua respiração no inverno

14 de junho de 2023
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Você sabia que parte do ar que respiramos é composto de água e que essa umidade é importante e interfere na nossa saúde? Tanto um nível alto quanto um muito baixo de umidade no ar podem ser prejudiciais à nossa saúde e essas duas situações ocorrem com frequência no inverno. Saiba o que significa umidade relativa do ar e como minimizar os efeitos dessa variação.

Tanto o excesso de umidade quanto a umidade baixa podem prejudicar sua qualidade de vida. Apesar de a baixa umidade provocar irritação na garganta e sangramento no nariz, a umidade alta também afeta sua saúde e gera condições para a proliferação de fungos e mofo.

A umidade em excesso pode causar ou desencadear uma série de doenças do trato respiratório, entre elas a rinite e a asma. Provoca ainda as condições ideais para a  proliferação de microrganismos dentro dos ambientes de trabalho e nas residências.

Na estação do inverno, a redução da umidade do ar gera complicações para a saúde humana, como o agravamento de sintomas respiratórios, entre eles, o sangramento nasal. Embora mais raro, o tempo seco não existe apenas nos meses frios do ano e, em algumas regiões, esse fenômeno também ocorre durante o verão.

Além desses problemas, essa condição do clima causa irritações nos olhos e insuficiência em órgãos vitais, como coração e pulmões. Por isso, é importante tomar algumas precauções para diminuir os riscos.

A umidade é a quantidade de água em forma de vapor dispersa pelo ar e um dos elementos mais importantes da atmosfera, com influência direta na temperatura, na sensação térmica e na intensidade dos períodos de chuva.

É o vapor de água que determina a umidade relativa do ar e sofre influência direta da temperatura. Trata-se da relação entre a quantidade máxima de vapor que o ar pode admitir na mesma temperatura.

Quando a umidade está baixa, a amplitude térmica (diferença entre a maior e a menor temperatura em um determinado período de tempo) costuma ser maior, fazendo com que os dias sejam quentes e as noites muito frias.

O parâmetro adequado da umidade atmosférica deve ficar em torno de 50% e 80%. Quando fica abaixo de 30%, muitas pessoas sentem desconforto físico ou manifestam doenças. Além disso, esse estado crítico do clima torna mais graves os efeitos da poluição, pois a dispersão de poluentes é comprometida.

O tempo seco é extremamente comum no inverno, uma vez que as chuvas são escassas, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste do país.

Essa condição climática desfavorável causa o ressecamento das mucosas das vias aéreas, o que facilita o surgimento de sintomas e doenças no trato respiratório. Também causa desidratação corporal, o que leva ao ressecamento da pele, dermatites e irritações.

Além disso, a ausência de umidade deixa os brônquios mais fechados, o que dificulta o fluxo sanguíneo para os pulmões, forçando o bombeamento do coração. Devido a essa condição, o sangue fica mais espesso, o que pode entupir vasos, causar hipertensão ou aumentar o risco de AVC.

Não podemos controlar o clima, mas existem diversas medidas preventivas que preservam a nossa saúde e geram bem-estar, principalmente, quando o tempo está seco. Veja alguns cuidados simples e fáceis de seguir:

  • Aplique soro fisiológico no nariz e nos olhos para evitar ressecamento.
  • Beba muita água durante o dia, mesmo que não sinta sede.
  • Evite colocar as mãos na boca, nariz e olhos.
  • Continue praticando exercícios físicos, mas evite o horário entre 10h e 17h.
  • Aproveite o vapor da água do banho para lubrificar as narinas — respire fundo.

Tente deixar, sempre que possível, os ambientes abertos. Com o inverno, a tendência é de que as pessoas procurem ficar aquecidas e em ambientes fechados.