Julho amarelo lembra a importância do bom funcionamento do fígado


As hepatites virais foram responsáveis por mais de 90 mil mortes nos últimos 20 anos e o caso fica mais grave se considerarmos que 2/3 das pessoas que tem hepatite ainda não foram diagnosticadas, nem recebem tratamento adequado. Saiba mais neste post Danamed.
O amarelo foi escolhido pois está ligada a um dos sintomas característicos da hepatite – a icterícia, que deixa pele e olhos amarelados. A icterícia ocorre na hepatite devido ao acúmulo de bilirrubina no sangue, um pigmento amarelo produzido durante a quebra normal dos glóbulos vermelhos que normalmente é processada e eliminada pelo fígado.
Quando o fígado está inflamado ou danificado pela hepatite, ele não consegue processar a bilirrubina adequadamente, levando ao seu acúmulo no sangue e deposição nos tecidos, incluindo a pele.

Portanto, a icterícia na hepatite é um sinal de que o fígado não está funcionando corretamente e não está conseguindo eliminar a bilirrubina do corpo como deveria.
Mas esse não é o único sinal de problemas causados pela hepatite.
As hepatites virais são doenças causadas por diferentes vírus que infectam o fígado. Os sintomas podem variar, e incluem fadiga, febre, dor abdominal, e, em casos graves, cirrose e câncer de fígado.
Outro elemento de complicação é que a maioria das hepatites virais são assintomáticas, especialmente nos estágios iniciais, o que dificulta o diagnóstico precoce.
Formas de transmissão e prevenção
Hepatite A e E: Transmitidas via fecal-oral e por meio de água e alimentos contaminados. É importante manter hábitos de higiene frequente das mãos, além de só consumir alimentos e água limpos. Existe vacina para a hepatite A, mas não para a hepatite E.
Hepatite B: Transmitida por sangue, esperma e leite materno contaminados, além da mãe para o filho durante o parto. A prevenção passa por relações sexuais protegidas e o não compartilhamento de material como seringas, alicates e lâminas. Existe vacina para a hepatite B.
Hepatite C e D: Transmitidas pelo sangue contaminado via transfusão e compartilhamento inadequado de materiais perfurocortantes (seringas, alicates, lâminas, agulhas de tatuagem e outros). Não há vacina para a a hepatite C e D, mas o tratamento precoce é capaz de curar até 95% dos casos, desde que o início seja feito precocemente.
Assim, a prevenção é a forma mais segura de evitar a contaminação pelos diversos vírus que causam a hepatite.

Neste Julho Amarelo ajude a conscientizar outras pessoas sobre os riscos das hepatites virais e suas formas de transmissão e prevenção. Leia, comente e compartilhe.