Covid-19 ainda preocupa!
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o vírus responsável pela covid-19 continua em circulação em todos os países do mundo e tem aumentado consideravelmente sua transmissão global. Veja como se prevenir e o que fazer se testar positivo.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o vírus SARS-CoV-2, responsável pela Covid-19, continua em circulação em todos os países do mundo e tem aumentado consideravelmente sua transmissão global.
Esse cenário aumenta as chances de infecção e de reinfecção por quem já teve a doença anteriormente, uma vez que o vírus que causa a covid-19 segue circulando atualmente em todos os países. Segundo dados de sistemas de vigilância da OMS em 84 países existe a chance de um aumento substancial na detecção de testes positivos para a doença.
A boa notícia é que, passados mais de quatro anos, estamos bem distantes do horror que representou os primeiros meses da pandemia. Atualmente, a Covid-19 se tornou menos perigosa, mas continua sendo um grande problema de saúde pública, com especificidades persistentes em comparação a outras doenças.
A OMS não considera a Covid-19 uma emergência internacional, embora afirme que a pandemia continua.
Essa normalização se deve ao fato que uma infecção por Covid-19 atualmente parece muito menos perigosa do que em 2020, quando numerosos países decretaram confinamento sem precedentes contra os efeitos mortais do vírus Sars-CoV-2.
Graças ao resultado da eficácia das vacinas, distribuídas desde 2021, e da imunidade adquirida pelas populações ao longo das sucessivas ondas de infecções virais, a letalidade diminuiu muito em comparação com a era pré-vacina – algo em torno de uma morte a cada mil infectados, ou talvez até menos que isso. Esse é um nível comparável a uma infecção sazonal pelo vírus da gripe.
No entanto esse é um problema que continua merecendo atenção. A covid-19 se tornou outra doença respiratória, mas continua apresentando importantes problemas de saúde pública. Mesmo com menores taxas de mortalidade desde o início da pandemia, a covid-19 ainda continua sendo transmitida, causando internamentos e óbitos.
Diferente de outras doenças, como a gripe, a covid-19 passa por várias ondas ao longo do ano. Outra diferença é que o vírus que causa a covid-19 está sempre se modificando e, ocasionalmente, ocorre a aparição de uma subvariante. Hoje, a ômicron, que é a versão dominante do vírus há dois anos, não parece particularmente perigosa, mas é muito transmissível.
De qualquer forma, vários estudos publicados neste ano são bastante tranquilizadores ao negar a ideia de uma explosão de casos de Covid-19 ao longo do tempo.
Por isso, deve-se ficar atento às medidas preventivas, que passam pela vacinação e por alguns cuidados básicos com a higiene e a etiqueta respiratória.
Os hábitos aprendidos durante a pandemia, como a limpeza constante das mãos, cuidados ao tocar objetos de uso comum e o uso de máscaras em caso de sintomas como coriza e tosse, devem permanecer na rotina de todos para prevenir a doença.
Outro ponto de atenção é a vacinação. O imunizante foi atualizado exatamente devido à necessidade de proteção para as novas variantes da doença e atualmente a vacina monovalente de vários laboratórios já incluem a subvariante ômicron XBB 1.5, para a utilização em todas as faixas etárias acima de seis meses.
Mesmo com esquema completo e doses de reforço, desde que a última dose tenha sido administrada há mais de três meses, a população acima de 5 anos dos grupos prioritários deve buscar uma unidade de saúde para realizar essa atualização.
Profissionais de saúde e pessoas com mais de 60 anos, dois grupos considerados de risco para a doença, também devem ficar atentos ao período de vacinação recomendado, que é de doze meses.
Quando foi a sua última dose? Se você tem alguma comorbidade, precisa ser vacinado, pelo menos, a cada 12 meses. Não fique com a falsa percepção de que o vírus foi embora. O vírus está aqui para ficar.
O impacto futuro da covid-19 depende de nós!